domingo, 17 de julho de 2011

Sempre soube que um dia atrás do outro sempre com as mesmas tarefas, mesmas palavras, identicos sentimentos, situações e maneiras de pensar trouxessem uma maré de cansaço de descontentamento com a vida. Agora deparo-me com a rotina, medonha e negra. As palavras já ouvidos estão gastas de tanto se usarem, os caminhos percorridos já não têm um ponto de partida para a aventura, a descoberta, o céu já não tem uma estrela a que possamos chamar nova, o sol da é tão quente que se torne tão frio, a alegria da nova tarefa já derreteu pelas paredes das veias que o sangue já custam a deixar passar, os olhos já estão secos de sempre a mesma paisagem observar, os passos que dou já estão marcados no chão como um velho fóssil de por lá tanto passar, o som da minha guitarra perdeu a sua melodia maravilhosa, da televisão já sai tudo tão negro, e deus parece diabo, o azul parece verde, e o mar uma simples banheira, as flores acabadas de desabrochar perderam o seu brilho a sua cor, e o cheiro a vida desapareceu de completo como quando perdemos uma coisa que tanto desejamos, agora em vez de parecer flutuar parece que tenho o peso do mundo ás costas e o meu dia já é noite, tenho o coração frio, agora estou aqui á tua espera, para mo aqueceres .

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