domingo, 17 de julho de 2011

Sempre soube que um dia atrás do outro sempre com as mesmas tarefas, mesmas palavras, identicos sentimentos, situações e maneiras de pensar trouxessem uma maré de cansaço de descontentamento com a vida. Agora deparo-me com a rotina, medonha e negra. As palavras já ouvidos estão gastas de tanto se usarem, os caminhos percorridos já não têm um ponto de partida para a aventura, a descoberta, o céu já não tem uma estrela a que possamos chamar nova, o sol da é tão quente que se torne tão frio, a alegria da nova tarefa já derreteu pelas paredes das veias que o sangue já custam a deixar passar, os olhos já estão secos de sempre a mesma paisagem observar, os passos que dou já estão marcados no chão como um velho fóssil de por lá tanto passar, o som da minha guitarra perdeu a sua melodia maravilhosa, da televisão já sai tudo tão negro, e deus parece diabo, o azul parece verde, e o mar uma simples banheira, as flores acabadas de desabrochar perderam o seu brilho a sua cor, e o cheiro a vida desapareceu de completo como quando perdemos uma coisa que tanto desejamos, agora em vez de parecer flutuar parece que tenho o peso do mundo ás costas e o meu dia já é noite, tenho o coração frio, agora estou aqui á tua espera, para mo aqueceres .

quarta-feira, 29 de junho de 2011

shuff .

Adormeci. Que enorme peso que tenho em mim, uma angustia, tristeza que carrega o meu ser que não me deixa respirar, o que se passa, não estás aqui, perdi-te. Um suspiro, acordo, o ar estava carregado do teu perfume, sinto-te abraçado a mim, enquanto o teu respirar de anjo, simultaneamente está presente no meu pescoço, estás a dormir e agarrado a mim, sinto paixão, tão grande e deliciosa, quero-me mexer, mas deixo-me levar pela melodia silenciosa do teu respirar, deixo-me embalar, relaxar e parar, não me posso mover, quero continuar ver-te dormir, és como um anjo belo e sossegado, o meu anjo da quarda que vai estar sempre lá presente.