quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Quanto mais queremos um coisa mais essa coisa se afasta de nós, a esperança já não a tenho, porque isso é para malucos.Eu não quero perder o que eu tinha quando era pequena, o meu coração, ele continua a bater mas o amor é agora uma proeza tão comum quanto um dia frio cá fora. Ás vezes quando estou sozinha imagino, vejo como está a minha vida, e será que estou sob um feitiço? O que me impede de ver a realidade? O amor magoa muito, mas por vezes é bom sofrer para aprender, o amor faz-nos crescer, pega no teu coração junta-o ao meu e testa-me pois eu sem amor, sem o teu amor não vou sobreviver, eu penso que não vou sobreviver. Estou acorrentada, abandonada, magoa, desajudada eu estou acusada e maltratada, mal amada, mas o que se passa? Não importa quantas vezes tu me disseste que querias ir, que querias me deixar, ou se nem se quer disseste, não importa quantas vezes tu inspiras-te, porque eu sem ti não sei respirar, não importa quantas noites tu me mentiste acordado para o som da chuva venenosa, poderosa invadida pelo choro por uma lágrima, com desejo de algum dia ser amada. Não importa quantas mortes eu vou ter, eu nunca me esquecerei de ti e do que sinto por ti, não importa em quantas mentiras eu vivo, se a elas tu pertences, eu nunca vou me arrepender só por estares vivo nelas tenho um fogo dentro deste coração que não apaga, nem com as lágrima tantas que dei-to por ti, que bagunça que tenho dentro do meu peito e o meu coração está perto de explodir em chamas. Batida do coração, uma batida do coração, eu preciso de uma batida do coração, um coração, um coração forte como o teu, cheio de amor igual ao meu, bate… bate... Tu realmente não me queres? Tu realmente me queres? Tu queres-me ver morta? Ou queres continuar-me a ver viver nesta mentira, triturar-me até á minha ultima vida. Quebra, quebra, queima, deixe tudo queimar, vinga tudo em mim que tens a vingar, faz-me pagar por algum dia te conseguir amar, mas agora onde está o meu Deus?

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